ACUPUNTURA

Apesar de ser uma técnica milenar (tem  mais de 5.000 anos de estudos e desenvolvimento), a Acupuntura foi credita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) somente em 1970 , quando esta  reconhece a prática  e publica artigos científicos que atestam a credibilidade no tratamento de sintomas, distúrbios e de diversos sintomas.
A Acupuntura não trata uma doença em si (aqui compreendida e diagnosticada no sistema Ocidental, ela trabalha os níveis energéticos do organismo como um todo, com base no milenar conhecimento oriental, e também prescinde de uma pratica de uma boa alimentação, cuidados com os agentes externos/ambientais, dos cuidados diários com a higiene mental e qualidade respiratória)
E pode ser trabalhada em conjunto com várias outras práticas como Auriculopuntura, Moxabustão,
Tui- Ná, Shiatsu, Guashá, Fitoterapia Chinesa, Ventosa, Eletroacupuntura e Acupressura.
São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza e diversas cidades brasileiras possuem Mestres nesta arte, os quais também publicam seus Estudos e Teses confirmando o que a OMS atestou: a Acupuntura como prática de harmonização dá suporte à cura de diversas enfermidades (veja parágrafo 2)
Embora como toda  prática, ela não é miraculosa e não possui a pretensão de ser a única prática possível para resolução de sintomas e de doenças.

O Alimentar-se, estar presente.

Reverência, presença, integração. Três palavras, um elo. Fazemos reverência ao que amamos, sentimos que estamos "presentes" quando damos importância àquele momento, aquela vivência. Integramo-nos com algo que nos toca fundo, que nos indica que aquele momento é especial.
Experimente hoje, um pequeno silêncio (de um minuto), mas consciente. Tome seu copo de água, sem apenas engoli-lo, sinta o gosto da água matando sua sede. Ouça os sons à sua volta. Vá escovar os dentes, sem pressa, perceba a riqueza deste momento, único, seu.
Prepare algo gostoso: um legume cozido, ou um prato simples, mas muito apreciado:  um mingau, um bolo, para você. Seja especial, faça reverência ao Divino que a tudo permeia, a esta sensação de que pertence ao Todo, e que está integrado.
A Acupuntura, a massagem indiana, a Yoga promovem estes momentos, mais e mais fazemos, e vamos percebendo as mudanças, as transformações, as vivências, antes simples, despercebidas, agora, edificantes, reconfortantes, especiais.
Faça silêncio durante seu  almoço, preste atenção ao comer, ao sentir o sabor, o aroma de cada alimento, dos cereais, da fruta . O Alimento doa para você, sua vida, sua energia, suas pequenas moléculas, transformadas em sangue, células, saúde, minerais, vitaminas, propriedades terapêuticas. Reverencie esta união.
Não faça todos os dias iguais, todas as refeições apressadas. O tempo/ a vida não passa tão rápido, nós é que dispersamos boa parte dele correndo, muito, sem saber porque. E o alimento passa despercebido.
Após alguns anos os médicos nos dizem: coma mais devagar, caminhe, descanse... E ouvimos estas palavras como uma sentença final. Na  verdade é um convite: saboreie a vida!

A doença, a cura segundo Jean Yves Leloup

"O sétimo olhar é o que direciona e liberta – vá com sentido! Da mesma maneira que dizemos:- Vá com Deus! Poderíamos dizer: - Vá com sentido! Vá com a interpretação da sua doença, não apenas na sua dimensão mental; também com os meios de curá-la, de cuidar de você.
Essa é a grande palavra dos Terapeutas: Vá em direção a você mesmo, eu estou com você! Esta foi a palavra de Deus dirigida a Abraão".

O Desejo

"É bom lembrar que o homem evolui através do desejo e do medo. Não há medo sem um desejo escondido e não há desejo que não traga consigo um medo. O desejo e o medo estão ligados. Temos medo do que desejamos e desejamos o que nos faz medo. Na evolução de um ser humano, o medo não superado, o desejo bloqueado, vão gerar patologias. O medo superado, o desejo não bloqueado vão permitir a evolução".
<http://www.jeanyvesleloup.com/br/livre.php?ref_livre=67

Sonia Hirsch

Sempre que penso em alimentação lembro da Sonia Hirsch (www.correcotia.com.br). Conheci seus artigos através de Revista e fiquei tremendamente tocada. A alimentação consciente não era um sonho! Saber que as combinações diárias poderiam ser melhores, que os alimentos realmente poderiam ser funcionais, que vários dos distúrbios que tinha (incômodo com certos alimentos, certas dificuldades e sintomas da sinusite etc.) poderiam ser amenizados ou resolvidos com uma boa combinação. Fiquei muito feliz. Experimento muitos alimentos que não gostava. Faço uma reflexão quando me sinto muito pesada, cansada. Lembro do que tenho comido nas últimas semanas e pronto, é so corrigir. Também passei a evitar os alimentos que trazem mais prejuízo do que benefícios e a fazer compras na Liberdade (lindo bairro de São Paulo)para aproveitar alimentos que não encontro facilmente em outros mercados. Leia, experimente: "Meditando na Cozinha", "Paixão emagrece, Amor engorda"; "Deixa Sair" e tantos outros. E se quiser se aprofundar.... leia o "Manual do Herói", que dá uma noção muito boa da Medicina Tradicional Chinesa. Vale a pena!

Medicinas Alternativas

A todos aqueles que não querem ouvir ou ler a palavra energia quando se tratar de doença ou cura: A cura está no doente Arquivo publicado na Revista Veja Entrevista: Paulo de Tarso Lima http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cura-esta-doente-paulo-tarso-lima-medicina-integrativa Não é habitual ouvir um médico respeitável, de uma instituição de saúde modelar, falar sobre o papel da energia do corpo humano e da religião no caminho para a cura. É justamente o caso do cirurgião Paulo de Tarso Lima, coordenador do Departamento de Medicina Integrativa e Complementar do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. A medicina integrativa é uma prática em ascensão. Surgida nos Estados Unidos na década de 1970, une a medicina tradicional oriental, com sua abordagem holísitica, e a ocidental, apoiada na produção científica e na tecnologia. A reunião tem revolucionado a busca pela cura de doenças como o câncer. "A idéia não é excluir nada, mas juntar tudo e mostrar que a pessoa é detentora da capacidade de cura da própria doença", afirma Lima, que estudou a medicina integrativa na Universidade do Arizona (EUA) e cursa o primeiro ano da Barbara Brenner School of Healing, na Flórida, onde a cura é perseguida a partir do estudo da energia humana. O médico é também autor do livro Medicina Integrativa - A Cura pelo Equilíbrio. Na entrevista a seguir, ele explica os fundamentos da medicina integrativa e aposta que a prática vai se espalhar por aqui por razões econômicas - por ora, apenas alguns hospitais e somente cinco universidades brasileiros se dedicam ao assunto. Afinal, o que é medicina integrativa? É um movimento que surgiu nos Estados Unidos na década de 1970 e que começou a ser organizado com mais rigor na década de 1980, quando entrou para as faculdades de medicina. Hoje, existem 44 universidades americanas ligadas à pratica, que traz uma visão mais holística da pessoa no seu todo: corpo, mente e espírito. O que buscamos é oferecer uma assistência com informação e terapias que vão além da medicina convencional para ajudá-la a se conectar com a promoção de saúde. Eu não tenho a menor dúvida de que a medicina convencional é extremamente efetiva em se tratando de doença, mas saúde não é apenas ausência de doença. Que terapias são essas? Sistemas tradicionais como a medicina chinesa e indiana nos oferecem uma gama de alternativas, como acupuntura, Reiki, yoga, entre outras, que trabalham a energia do nosso corpo, estimulando uma reação aos sintomas das doenças. A idéia desse movimento não é excluir nada, mas juntar tudo e mostrar que a pessoa é detentora da capacidade de cura da própria doença. Isso é uma mudança de paradigma, porque a possibilidade de voltar ao estado saudável não é algo dado à pessoa, mas é algo inato a ela. Qual a explicação para só agora a medicina integrativa despertar interesse de médicos convencionais? Há duas razões: a demanda dos pacientes e a produção acadêmica, que cresce a uma velocidade muito alta. Se entendemos como as coisas funcionam, sabemos que é seguro. Qual a situação da prática no Brasil? Estamos em uma situação de dualidade. Os alinhados à prática muitas vezes não usam a medicina convencional de maneira integrada, e os convencionais não usam a medicina integrativa. Temos no Brasil um movimento diferente dos Estados Unidos, menos acadêmico, mas que vem crescendo graças a uma portaria de 2006 que autorizou procedimentos de acupuntura, homeopatia, uso de plantas medicinais e fitoterapias no Sistema Único de Saúde (SUS). E por que a resistência dos médicos convencionais? Eu não entendo. Estamos falando de energia e não precisamos ir muito longe para provar que energia corporal existe. A partir do momento que temos uma mitocôndria que produz energia dentro de cada célula, e isso é ensinado no primeiro ano de medicina, não há o que discutir. Temos energia no corpo, e pronto. O curioso é que muitos exames hospitalares rotineiros são baseados em mensuração do campo energético do corpo, como a ressonância magnética, o eletroencefalograma e outros mais sofisticados. Mas se você falar para um neurologista sobre a manipulação da energia do corpo, ele pira. Por quê? Porque entramos em um outro ponto da discussão sobre a energia humana, que é a interface com a religião. Estamos vivendo em uma nova fronteira em que se tenta entender essa energia, como ela é produzida, como pode ser manipulada e conduzida. E isso tem um impacto importante na questão da espiritualidade. Por isso, se algum paciente meu acha conforto na religião, se ele se sente bem assim, eu o estimulo a praticá-la. 
E como se medem os resultados da medicina integrativa? Começamos a medir os resultados pelas questões econômicas. A Prefeitura de Campinas, em São Paulo, registrou uma redução substancial de uso de analgésico dentro do SUS ao oferecer terapias ligadas à medicina chinesa focadas na questão ósseo-muscular. Além disso, tem uma série de trabalhos acadêmicos ligados à genética provando que a qualidade de vida produz efeitos na expressão genética da doença. E uma nova fase de trabalho investiga se uma gestante, cujo feto apresenta uma expressão genética de determinada doença, pode ajudar seu bebê se tiver uma gestação muito cuidadosa. 
Como isso seria possível? O homem carrega no seu código genético informações de doenças que podem ser a causa de sua morte. Isso já é provado. Só que você pode ter a característica genética da doença e não desenvolvê-la, ou tê-la precocemente. Isso vai depender da qualidade da sua vida. Comer bem, respirar melhor, praticar atividades físicas, lúdicas e contemplativas são fatores muito importantes ligados à qualidade de vida e que vão provocar um impacto no nosso bem-estar e, consequentemente, na resposta do corpo às doenças já estabelecidas e àquelas que estão programadas para acontecer. O Prêmio Nobel do ano passado de Medicina (dividido entre os pesquisadores Elizabeth H. Blackburn, Carol W. Greider e Jack W. Szostak) mostra que, se há uma importante mudança nutricional e de práticas contemplativas, há uma diminuição da expressão de câncer de próstata em determinados grupos de homens. As pessoas, em geral, estão mais abertas para as práticas alternativas? No Brasil, entre 45% e 80% dos pacientes diagnosticados com câncer utilizam algum tipo de terapia "alternativa" em conjunto com o tratamento. Nos Estados Unidos, 13% das crianças e 55% dos adultos saudáveis utilizam tais práticas. O senhor acredita que essa corrente ganhará espaço no futuro? Acredito. Não por razões humanitárias, mas por uma questão econômica. Afinal, a forma como a medicina é praticada atualmente implica altos custos. Não posso prever, porém, quanto tempo isso vai demorar, porque o convencimento dos profissionais a respeito do assunto exigirá um longo trabalho.

Gergelim Preto

O gergelim é plural: seus pequenos grãos contém tantos princípios que é de se estranhar que o seu consumo entre os brasileiros seja tão pequeno. Contém minerais : cálcio, fósforo, ferro, magnésio, cobre e cromo e vitaminas: B1 ou tiamina, B2 ou riboflavina e vitamina E. Possui ainda lipídios e a lecitina que auxilia no metabolismo do Colesterol; ácidos graxos insaturados e uma suave ação laxante, assim como a linhaça, por conter mucilagem. A semente de gergelim umedece e lubrifica os intestinos, aumentando o peristaltismo intestinal, evitando prisão de ventre e suas complicações. Todas as sementes são boas, mas as de cor preta são as mais indicadas para o tratamento pela Medicina Tradicional Oriental. Para esta, o gergelim preto é o elemento nutricional que protege e tonifica os Rins, conservando a essência destes e a energia sexual; age ainda sobre o Coração, uma vez aque este é nutrido pela Energia essencial dos Rins; conserva e nutre os cabelos e é utilizado para melhorar a acuidade visual, por conter vitamina A. Tem ação sobre a qualidade nutricional do sangue – aporte na qualidade do ferro. Ele combate a fraqueza de membros inferiores, dores da região lombar e de joelhos, dificuldades da visão e deficiência na energia sexual. É utilizado no preparo do gersal (mistura do grão com sal marinho), considerado ideal para suavizar a acidez no sangue, aumentar a atividade cerebral, combater as doenças sexualmente transmissíveis e para fortalecer a pele. Se ainda não se convenceu: estudos da Univerisdade Federal de Viçosa - MG, apontam que o gergelim preto é um eficaz antioxidante! Acrescente um pouco sobre saladas, assados, arroz, bolinhos, macarrão e aproveite seus efeitos!

Inhame

INHAME Outro alimento super desprezado em nossa culinária e que deveria fazer parte dela como o pão de cada dia. Propriedades conhecidas: contém fitoestrógenos importantes na menopausa, é depurativo do sangue, evita malária e dengue! Além disto é popularmente utilizado para infecções por objetos intrusos - cacos, farpas etc que entram no corpo, além de trazer à superfície furúnculos e outros probleminhas da pele. Seu aspecto é de uma babatinha com cabelos marrons, o sabor neutro e ele pode ser preparado das mais diversas formas, inclusive bem simples, cozido com um pouco de Shoyo, azeite e temperinhos. A Sonia Hirsch tem um material fantástico sobre suas propriedades: correcotia.com.br. Na MTC ele é importante porque: fortalece sistema disgestivo - Baço-pâncreas e estômago, revitaliza os Rins e auxilia na produção do sangue. Diante de tantos atributos, faça uma forcinha: experimente!

Bardana

O Gobô ou Raiz de Bardana ainda não é muito consumido no Brasil. Os naturalistas e as familias de origem japonesa é que difundem o seu consumo. Mas não é por falta de sabor e de propriedades! Vejamos: na farmacopéia são utilizadas em picadas, pruridos, seborréia,hemorróidas, como bactericida, fungicida e muitos outros efeitos . Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) ou Medicina Tradicional Oriental (MTO) é conhecida como tônico do sistema digestivo, além de purificar o sangue, o que auxilia nosso sistema imunológico na reorganização energética. Encontramos as raizes mais frescas em mercados orientais, algumas feiras (em São Paulo)  e em grandes mercados. Para o uso da raiz recomenda-se lavar muito bem a casca e não desprezá-la pois estariamos descartando seus mais poderesos nutrientes, tais como: proteínas, glicídios, fibras, cálcio, fósforo, ferro, vitamina A, vitamina B1, riboflavina e niacina, além de ser uma rica fonte de sais minerais. A coloração escura que aparece ao descascarmos, é normal, mas mancha! Por isto cuidado ao utilizá-la desta forma (muitas pessoas não comem nada com casca!). Na culinária, utilize sem susto - com outros legumes, cozida no arroz integral, preparada com azeite, shoyo e pequenas pimentas... Receita é o que não falta. Não acredita nos efeitos? Experimente comer arroz integral com bardana e raiz de lotus.... Depois me conte os resultados. Se estiver com problemas intestinais, não inicie seu contato com a planta neste momento, ela depura o organismo. Os chás, infusões, tônicos e preparados são feitos por especialistas que conhecem seus efeitos, indicações, contra indicações. Não devemos ingerir preparados sem antes conhecer seus princípios e efeitos. Boa pesquisa!  Abaixo uma ótima receita com Gobô : http://piqueniquepertodecasa.blogspot.com/